quarta-feira, 20 de abril de 2011

Exame Físico dos Pulmões

Devemos avaliar na Avaliação Respiratória:

Freqüência respiratória: o seu valor varia conforme a idade, nível de atividades físicas e estado emocional. O normal no adulto é de 16 a 20 incursões por minuto - eupnéia. 
  • Problemas de enfermagem: taquipnéia (aumento da freqüência respiratória), bradipnéia (diminuição da freqüência respiratória) apnéia (ausência da freqüência respiratória), dispnéia, ortopnéia.


Tipo respiratório - Verifica-se a movimentação do tórax e abdome. Normal: há 3 tipos respiratórios: respiração torácica (comum nas mulheres), respiração abdominal e respiração tóraco-abdominal (comum em homens). 
  • Problemas de enfermagem: a troca do tipo de respiração é importante em paciente com nível de consciência deprimido respiração tipo torácica em homens com abdome agudo e respiração abdominal em mulheres com pleurites. 
- Ritmo - para analisá-lo deve-se desviar por no mínimo 2 minutos a seqüência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias. A inspiração dura aproximadamente a metade da expiração.




Ausculta Respiratória

Ausculta - Faz-se ausculta do tórax, estando o cliente sentado com o tórax descoberto. Solicite ao cliente que respire mais profundamente com os lábios entreabertos, sem fazer ruídos. O trânsito de ar pelo trato respiratório na inspiração é capaz de produzir três tipos de sons normais da respiração: 

- Bronquial, traqueal, brônquico ou tubular -
audível sobre a traquéia, é um ruído intenso (como se assoprasse dentro de um tubo). A fase inspiratória dura a metade da fase expiratória. 

- Bronquiovesicular -
é uma combinação de som traqueal e murmúrio vesicular. Audível na área de projeção da traquéia e brônquios maiores, nas regiões infra-claviculares, interescapular (regiões ápicais dos pulmões, especialmente à direita). Igual intensidade em ambas as fases do ciclo respiratório.

- Vesicular ou murmúrio vesicular -
é produzido pela turbulência do ar ao entrar nos bronquíolos e alvéolos. É um som de tom baixo, mais intenso e de duração maior na inspiração do que na expiração (quase não se ouve). Audível em todos os campos pulmonares.

São verificados em processos patológicos que comprometem a árvore brônquica.
Podem ser classificados em: 

ESTERTORES SECOS 

- Roncos - são secreções espessas nos grandes brônquios. São sons não tão altos, contínuos, escutados nas vias aéreas maiores. 


- Sibilos - são secreções espessas nos brônquios secundários e bronquíolos, mais intenso na expiração. Ex.: bronquite, crises asmáticas, broncoespasmos. 

ESTERTORES ÚMIDOS

- Crepitantes - são ruídos finos, homogêneos, mesma altura, timbre e intensidade. Auscultado na fase inspiratória, modifica-se com a tosse. Ex.: pneumonia, edema agudo (fase inicial).


- Subcrepitantes ou bolhosos - são ruídos mais grossos e de tonalidade mais grave, diferente quanto a tonalidade e timbre.
Auscultado no final da inspiração e início da expiração, não se modifica pela tosse.
Ex.: bronquites, pneumonia, broncopneumonias.


- Atritos pleurais - são sons do tipo fricção ou grosseiros, causados por duas superfícies pleurais ressecadas que se movimentam uma sobre a outra.
Sintomas de doença pulmonar: tosse, produção de expectoração, hemoptíse, sibilos, cianose, dor torácica.

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